Pé na Cova
e Novos Rumos
Boas novas aos sedentos pelo rock e fãs das Palhetadas, que já foram do Diabo...
Mais uma vez nos deslocamos de nossa amada Cariacica bosta seca para apoiarmos e prestigiarmos jovens punks cariaciquenses em sua jornada underground pela Grande Vitória.
Fomos até a cidade dos canelas verdes, Vila Velha, na casa de eventos auto intitulada como “o reduto dos camisas pretas”.
Bora lá!
Em sua própria definição, a banda Pé na Cova se diz surgida em 2004 no subúrbio de Cariacica/ES, formada por adolescentes bêbados e que tinham um gosto em comum: o punk rock!
Hoje, depois de várias formações, o único componente original é o fundador Guilherme Junkie, e, numa proposta ousada em busca da melodia perdida, o mais novo membro do grupo é uma guitarra solo ainda em adaptação.
Mais uma vez nos deslocamos de nossa amada Cariacica bosta seca para apoiarmos e prestigiarmos jovens punks cariaciquenses em sua jornada underground pela Grande Vitória.
Fomos até a cidade dos canelas verdes, Vila Velha, na casa de eventos auto intitulada como “o reduto dos camisas pretas”.
Bora lá!
Em sua própria definição, a banda Pé na Cova se diz surgida em 2004 no subúrbio de Cariacica/ES, formada por adolescentes bêbados e que tinham um gosto em comum: o punk rock!
Hoje, depois de várias formações, o único componente original é o fundador Guilherme Junkie, e, numa proposta ousada em busca da melodia perdida, o mais novo membro do grupo é uma guitarra solo ainda em adaptação.
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A casa de shows underground é nossa velha conhecida, desde os tempos em que ficava ao lado do terminal de ônibus de Vila Velha.
Agora, em formato quadrado e localizada na beira mar de Itaparica, a casa em nada ajudou à profusão de sons distorcidos das guitarras e vocais da banda Pé na Cova.
Às vezes o rock punk é assim, precisamos nos manifestar com barulho mesmo, mas nossas canções também merecem um PA bem regulado e à altura de nossa proposta.
Mas a banda Pé na Cova superou todos os desafios daquela noite de domingo, 23.
Agora, em formato quadrado e localizada na beira mar de Itaparica, a casa em nada ajudou à profusão de sons distorcidos das guitarras e vocais da banda Pé na Cova.
Às vezes o rock punk é assim, precisamos nos manifestar com barulho mesmo, mas nossas canções também merecem um PA bem regulado e à altura de nossa proposta.
Mas a banda Pé na Cova superou todos os desafios daquela noite de domingo, 23.
Junkie e seus knobes coloridos. |
Postura, vocais e instrumentos afiados. Vitalidade na bateria e cozinha completa com o baixo do Bronha que, junto com Guilherme Junkie, levou a banda à frente, de cara limpa e tensos antes da apresentação.
Com dois fortes vocais, Junkie e Danilo, e por vezes até três, com o guitarrista solo Gean atacando timidamente de backing, o som não suportou e embolou algumas vezes em conjunto com os vigorosos e intensos ataques da bateria de Nildo Carmo (Fúria do Zigoto).
A apresentação teve bastante energia e a vibração punk rock que sempre esperamos. O repertório contou com músicas próprias e também covers de Garotos Podres (Vou fazer cocô), Titãs (Polícia) e Zumbis do Espaço (Cemitério Maldito).
Com dois fortes vocais, Junkie e Danilo, e por vezes até três, com o guitarrista solo Gean atacando timidamente de backing, o som não suportou e embolou algumas vezes em conjunto com os vigorosos e intensos ataques da bateria de Nildo Carmo (Fúria do Zigoto).
A apresentação teve bastante energia e a vibração punk rock que sempre esperamos. O repertório contou com músicas próprias e também covers de Garotos Podres (Vou fazer cocô), Titãs (Polícia) e Zumbis do Espaço (Cemitério Maldito).
"Tocamos Horror Punk atualmente, mas daqui em diante, insistiremos mais em protestos", afirma Guilherme Junkie, sinalizando para uma renovação necessária para o punk rock cariaciquense |
Dentre as músicas próprias, destacamos o horror punk "O despertar dos mortos"
Fomos para o cemitério e tudo aconteceu ali... mortos vivos se levantam e me transformam num zumbi... não sei se isso era um sonho, ou se era de verdade... mortos vivos se levantam destruindo a cidade...
e a divertida e despretensiosa canção "Ataque dos vermes malditos"
Quando estiver andando não olhem pro chão eles podem estar sentindo a vibração, suba no telhado não tente correr, eles podem lhe pegar e lhe fazer sofrer, o ataque dos vermes malditos...
É assim que deve ser quando temos comprometimento com a causa musical e, como lembrou Guilherme Junkie, também com a causa política e social, que passarão a compor seu repertório.
Acordo de cavalheiros: a renovação do punk em pauta |
Em tempos sombrios, o punk se levanta contra a tirania dos homens. Essa máxima se faz mais verdadeira do que nunca.
Avante punks, avante rock... a tirania dos homens não passará!
Dos seu editor do underground cariaciquense bosta seca...
TUDO PELO ROCK!
Na mira da câmera punk rock: Jack Zoopatia, Sandriani Muniz e Noé Filho... unidos por um registro necessário! |
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