quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Grupo HB Renova Com Peça Farsesca

Grupo HB Renova Com Peça Farsesca


Edson Nascimento, em sua fala, elogia a disposição
do grupo depois de mais de 30 anos na estrada

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As Palhetadas do Rock acompanharam a leitura dramatizada da nova peça farsesca que comporá a lista de espetáculos do grupo HB de Teatro. O exercício, parte inicial do processo de encenação, teve a direção de Edson Nascimento, coordenador de teatro da FAFI.

O grupo HB, formado pelos atores Hudson Braga, Paulo Henrique, Thay Oliveira, João Vitta, Nelson Ricardo Amaro e a novíssima componente do grupo, Andressa Leite, está em atuação há mais de 30 anos com peças premiadas em seu currículo como O Jogo do Lixo e Vitor ou Vitrola?!.

Andressa Oliveira: expectativa por um desejo profissional

O novo texto é de autoria de consagrado autor paulista, que traz o burlesco e o ridículo de situações cômicas do dia-a-dia de todos nós e que às vezes nem percebemos, mas que na peça ganha contornos extravagantes, chamando a atenção para situações triviais, mas cômicas. O objetivo do texto é provocar na plateia risos e gargalhadas.

O grupo, apesar da experiência, busca novas formas de diálogo com seu público, modernizando e atualizando seu repertório artístico.

Foi assim que se juntou ao projeto Edson Nascimento, ator, produtor e diretor de teatro, hoje coordenador de teatro da FAFI, em Vitória.



Em suas palavras, Edson reconhece o trabalho do grupo HB que acompanha há várias décadas e os parabeniza pela obstinação em buscar e formar novas plateias para o teatro como arte, principalmente junto ao público infantil, lembrando do trabalho do grupo nas escolas públicas do Estado.

Em breve o grupo HB de Teatro nos brindará com mais uma expressão artística do teatro, a farsa.


Aguardamos ansiosos.

Até as próximas Palhetadas!











quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Cineclube Ambiental Entrega Primeiro Vídeo Documentário

Cineclube Ambiental Entrega Primeiro Vídeo Documentário

Cineclube Ambiental conclui vídeo documentário
sobre a lagoa Araruama, em Nova Esperança
Foto: Dauri Correia


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O projeto Cineclube Ambiental entrega à comunidade cariaciquense o primeiro vídeo documentário ora produzido pelo núcleo cineclubista do bairro Nova Esperança.

O vídeo trata da preservação da lagoa conhecida como Araruama, localizada entre os bairros Morrinhos, Nova Esperança e Vila Merlo.

Assista ao vídeo abaixo e acompanhe as reivindicações da comunidade de Nova Esperança.




A lagoa, desde o início da formação do bairro, faz parte da vida dos moradores da região, ora servindo como fonte de manutenção das atividades diárias, ora como fonte de diversão e lazer.

Em 2010, a lagoa foi contemplada com a proposta de criação de um parque em seu entorno, o que preservaria seus mananciais. No entanto, o projeto de criação do parque nunca foi realizado pelo poder público municipal.

Os vídeos foram produzidos por câmeras semiprofissionais e telefones celulares, sendo utilizados gravadores digitais e programa profissional de edição de vídeo

Os entrevistados foram indicados dentre os mais antigos do bairro, moradores com 30 anos de residência, em média, e que deram seu depoimento em relação à importância de se preservar um bem tão valioso quanto a lagoa Araruama

Foram semanas de formação ambiental, comunicação comunitária e produção audiovisual, com profissionais como Dauri Correia, geógrafo e ativista ambiental, Paulo Henrique de Oliveira, técnico ambiental e cineclubista, e o jornalista Jacques Mota.

O projeto, aprovado na Lei João Bananeira e que também teve apoio do vereador André Lopes, foi apresentado à comunidade cariaciquense no dia 19 de abril de 2018, escolhendo Nova Esperança como um dos oito pólos para formação de uma rede cineclubista em Cariacica, um de seus objetivos.

Nova Esperança localiza-se entre Cariacica Sede e Nova Rosa da Penha, compondo a Região 8, juntamente com os bairros Vila Cajueiro, Pica Pau e Vila Progresso.


Acima, parte da equipe que ficou responsável pela captação de imagens e entrevistas

Lá, o Cineclube Ambiental teve o apoio da Associação de Moradores de Nova Esperança (AMONE) e do projeto social Fé e Alegria, que cedeu o espaço para as oficinas.

Jovens e adultos participaram da formação e interagiram com a proposta do projeto de formar uma rede cineclubista em Cariacica.

Como resultado objetivo dessa vivência, Cariacica ganhará a formação de cineclubes, jovens e adultos com capacidade de disseminar uma ampla conscientização ambiental e a produção de documentários sobre os problemas ambientais nos bairros.

O tema escolhido pelo grupo para figurar no documentário foi a criação do Parque Municipal Lagoa Progresso, no entorno da lagoa Araruama, que até hoje não foi implementada pelo poder público local, apesar da existência da Lei 4.814/2010

Como prática dos projetos culturais do coletivo que impulsionou o Cineclube Ambiental, coletivo Cariacica Underground, a trilha sonora do documentário é composta por músicas dos grupos cariaciquenses RHC e Zoopatia, eternos representantes da música underground.

Esse é mais um projeto cultural apoiado pelas Palhetadas do Rock e por Jack Zoopatia (jornalista Jacques Mota).

Até as próximas Palhetadas!










sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Sejam Bem-Vindos à Arca

Sejam
Bem-Vindos
à Arca


Chamusquin, Edival de Souza, com camiseta psicodélica do Chico Science e Nação Zumbi e uma luz branca refletindo no rosto do visionário da Arca da cultura e do underground, como ele mesmo se referiu ao local: um bistrô, pub e restaurante para acolher a todos


Essa é mais uma crônica do nosso underground cariaciquense bosta seca. Nossos mitos, histórias e personagens que marcam a época em que vivemos, tudo registrado nas Palhetadas do Rock, agora com AUDIMA, ampliando o alcance e a acessibilidade àqueles que possuem deficiência visual total ou parcial.

A visita ao novo "Chamusquin - Restaurante Cultura Bar" não foi nada psicodélica. Quem conhece o Chamusquin sabe do que estamos falando.

Ele está de volta, agora com um novo ponto de cultura, localizado próximo ao endereço de seu antigo empreendimento, na Rua Jerusalém, Oriente.

Lá, nos deparamos com um espaço estilizado, decorado e construído com matérias primas que seriam descartadas, como pedras e madeira, transformados em sua utilidade e criando um ambiente rústico e aconchegante.

As pedras postas no chão e a madeira nos acabamentos das paredes e balcões seriam descartadas por empresas e lançadas em área para descarga de resíduos sólidos: na Arca, tudo é reaproveitado e a palavra "lixo" é substituída por "riqueza", tendo como inspiração Noé, o primeiro reciclador da humanidade

O espaço ocupa o interior de um amplo galpão, sendo dividido em áreas para atender a um público diversificado, possuindo um "cantinho infantil" - para quem tem filhos, com almofadas e pufes -, espaço para DJ, espaço para leitura, sebo, bazar, palco para apresentações artísticas e estrutura para acesso à internet via PC.

Espaço infantil: preocupação com a infância daqueles que já cresceram mas ainda frequentam o underground

Completo, vai atender de segunda a sábado, das 10 da manhã, com almoço, até às 15 horas e, a partir daí, com petiscos e cerveja até à meia-noite.

A proposta da "Arca" é que ela seja um local de encontro e reflexão cultural, onde a gastronomia terá seu lugar ao lado do som rock and roll, mpb e jazz, um ponto de reunião para leitores, comedores (rsrsrs) e bebedores.

Esse momento marca a volta do espaço cultural Chamusquin depois de um curto período de reflexão e preparação para essa mais nova empreitada. Edival de Souza, o nosso Chamusquin, explica que foram meses, dias e horas nas madrugadas, planejando e trabalhando a construção da estrutura, com as próprias mãos e mente.

Todo o trabalho foi colaborativo e contou com parceiros como Linguiça - Paulo Henrique de Oliveira, e o escritor e poeta Ferreiro Djhá, que o acompanham desde o projeto Chamusquin Itinerante.


Boa sorte ao "Chamusca" e família... estaremos juntos, apreciando a simpatia e as elucubrações mentais desse visionário da “Cidade de Ferro”.

Segunda-feira, dia 7/01, estaremos lá no almoço, a R$ 19,90 por quilo.

Para 2019, aguardemos novidades no underground.



Até as próximas Palhetadas do Rock.


A "árvore da vida"


O palco