Karla Stelzer
solta a voz
Karla Stelzer com Helder Cândido e Wilberth Rodrigues, no Além Pantera |
Karla Stelzer canta as dores da alma. Ao lado dos discretos, mas competentes, Helder Cândido (guitarra) e Wilberth Rodrigues (percussão), Karla Stelzer solta sua voz marcante para nos dar um momento de respiro em meio à maior pandemia do século.
A apresentação aconteceu no bar Além do Pantera, na brejeira Big Field, sexta, 25/9.
As muitas distrações do ambiente, tira-gostos, bate-papos, goladas de cerveja, não foram e nunca serão obstáculos para o timbre dessa garota. É impossível se manter alheio com ela cantando por perto. Seu repertório de pop-rock e autorais nos contagia até nos levar á pista de dança, o que mais uma vez aconteceu, levando todos a se juntarem à Karla em meio aos hits que interpretava. Pista cheia.
Karla busca hoje retomar seu lugar no circuito de barzinhos da Grande Vitória. Não tenho dúvidas que vai ser tranquilo pra ela, e ficamos muito gratos pela disposição que tem demonstrado no último ano: Karla agora investe em música autoral. Afinal, Cariacica sempre deu bons frutos para a música local, do lado de cá da ponte, é claro.
Os pontos altos de sua apresentação, além de sua voz, foram as interpretações de João Foguete e outras músicas da banda autora de A Formiguinha, o Brígida D'la Penha, e a interpretação de sua música própria Ainda Vou Sorrir, do refrão "vai passar". Vale conferir.
Em conversa com a intérprete, compositora e violonista, Karla nos fez lembrar do rei do pagode, sim, ele mesmo, o Zeca. Sua filosofia de vida, neste momento, segue um pouco a linha do "deixa a vida me levar, vida leva eu", explicando que hoje segue vivendo "sem planejar" a sequência dos acontecimentos do seu dia a dia.
Nos últimos anos, Karla teve que decidir entre o que amava, a música, e um trabalho que a consumia física e mentalmente. Ela abriu mão de uma boa vaga de emprego para dedicar-se à música, e quer viver assim, fazendo o que move seu coração.
Na atual formação, Karla vem acompanhada dos músicos Helder Cândido (guitarra) e Wilberth Rodrigues (percussão), ambos, como disse, competentes no que fazem.
Segundo Karla, o grande acontecimento em sua vida musical recente foi ter conhecido os camaradas do Brígida D'la Penha, que lhe dão força para continuar na empreitada autoral. E não é difícil perceber e sentir o clima de amigos e irmãos que paira também entre todos que a cercam, especialmente entre ela, Helder e Wilberth.
Helder Cândido, canhoto ao contrário |
Com a liberação para o funcionamento de bares e restaurantes, Karla iniciou sua circulação em barzinhos de Campo Grande e Vitória. Fácil encontrá-la. Temos certeza que ganhamos uma nova artista local.
As Palhetadas do Rock continuam vibrantes e atentas.
Usem máscaras, álcool gel e mantenham o distanciamento social. Hoje ainda falecem cerca de setecentos brasileiros por dia. Quando tivermos a vacina, tudo ficará melhor.
Um grande abraço deste editor do underground cariaciquense bosta seca.
Acima, Luizinho Dezan, Sandra Mara, Jacques Zoopatia e Alessandro Nicacio |
Todos precisamos de um respiro |
Família Chamusquin presente!
ResponderExcluir🤘🤘👏👏👏
ResponderExcluirMassa!Sucesso karla !
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