Overload Poca
no Canto da Roça
No último domingo de novembro (30),
Cariacica teve um show de rock como ele realmente deve ser tocado.
A banda Overload, com Guto Ferrari (bateria), Otávio Ribeiro (baixo) e Rodrigo Marçal (guitarra), promoveu um concerto "à moda antiga" no Canto da Roça, no bairro Maracanã.
Eu que tive a oportunidade de
assistir a vários shows durante a minha vida, citando apenas aqueles que
fizeram parte do repertório da banda Overload, como Iron Maiden, Judas Priest,
Red Hot, Kreator, Metallica, Megadeth abrindo para o grande Black Sabbath, Deep
Purple, The Doors com o tecladista e o guitarrista original, Dio, Roger Waters
com The Wall, e C. J. e Mark Ramone, vi que o profissionalismo dos caras foi
equivalente, sendo a melhor banda que vi até agora no Espírito Santo.
Seu show foi melhor ainda que o show do Ratos de Porão, até então, a melhor apresentação que tinha visto por aqui...
A Overload conta com um músico reconhecido internacionalmente por seu trabalho na banda Clube Big
Beatles, Guto Ferrari, o qual elogiou seu baixista Otávio Ribeiro, com razão, dizendo: “ele é o
melhor do estado”...
Então eles formam uma bela dupla, pois Guto certamente está entre os dois melhores bateristas atuais no Espírito Santo.
Então eles formam uma bela dupla, pois Guto certamente está entre os dois melhores bateristas atuais no Espírito Santo.
Cerca de cem privilegiados
puderam acompanhar performances sensacionais do rock clássico, blues, grunge,
metal, folk e também do psicodélico.
Foram petardos clássicos de bandas como
Beatles, Stones, Led Zeppelin, Black Sabbath, The Who, Kiss, só pra deixar
claro a que vieram.
O impressionante virtuosismo da
dupla baixo e guitarra, Otávio Ribeiro e Rodrigo Marçal, compensou entre si a
falta de alguns instrumentos originais em músicas como Perfect Strangers do
Purple e Sweet Home Alabama, do Lynrd Skynyrd, essa com três guitarras.
Guto Ferrari, com um vocal firme
e constante, manteve o fôlego durante as três horas de show.
Sua técnica precedia sua fama...
Conseguiu, com incrível polivalência,
manter tons mais graves como em Jeremy, do Pearl Jam, gritada a plenos pulmões,
e em músicas do Nirvana e Alice in Chains, e também mantendo a suavidade em Something,
dos Beatles. Fora o baile de outros monstros
do rock, foi matador.
No meio do show, uma homenagem ao
grande mestre Jimi Hendrix, que, se vivo, estaria completando 75 anos: levaram Foxey Lady e deixaram a mulherada alvoroçada!
Já na finaleira, uma série dos Ramones,
Led Zeppelin e Black Sabbath, e a tão esperada por mim: N.I.B.
Vale lembrar que antes do show, na passagem de som, conversei com Nicacio, organizador do evento, e Jack Zoopatia, repórter e editor das Palhetadas do Rock, que o “som” do baixo pedia pela música. E foi o que aconteceu...
Vale lembrar que antes do show, na passagem de som, conversei com Nicacio, organizador do evento, e Jack Zoopatia, repórter e editor das Palhetadas do Rock, que o “som” do baixo pedia pela música. E foi o que aconteceu...
Otávio Ribeiro e Daniel Del Fini |
Foi um show onde encontrei “caras” mais velhas que a minha, e também a da nova geração, os filhos da Estelinha, entre outros adolescentes.
Reencontrei vários colegas do colegial, de há mais de
vinte anos, e toda uma legião de fãs do nosso amado Rock and Roll.
Uelington Bad Guys, Luiz da Viola, Rodrigo Marçal e Daniel Del Fini, |
Naqueles tempos, a busca por um vinil na Tarkus era sob encomenda...
e a gente quase furava o disco de tanto ouvir, até a chegada da próxima
prensagem...
Tiussi (Tarkus Discos) e amigos |
Mais uma vez concluí que o rock
continua vivo e fazendo a cabeça da galera, não importando a idade.
Foi um encontro entre amigos,
novos amigos, amigos do rock.
Agora sim...
Até as próximas Palhetadas Punks...
Do seu editor do underground...
TUDO PELO ROCK!
Fim.
Até as próximas Palhetadas Punks...
Do seu editor do underground...
TUDO PELO ROCK!
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