terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Rock das férias

Não sobrou tequila no balcão do Rendez-Vous

"O rock foi massa"

Tudo gira em torno do bom e velho rock and roll... Ou simplesmente da música...

Mas, quem faz o rock? Aliás, quem fez o rock? Foram as bandas RHC, Lover Can Kill, In Mind,

Scalenos e A Metamorfose, cover do Raul, de nosso amigo Churrasco.

E é claro, o público fiel, desordeiro e contra a ordem, como na letra da banda RHC...


RHC, com Paulo Ling no vocal: alimentos arrecadados serão doados a famílias de atingidos pela indústria do petróleo


Mais ainda, quem fez o rock foram Meri e Érico... indo além, vamos ver que o Bronha também fez o rock... E até eu fiz e ainda estou fazendo...

Mais uma vez percebo que as engrenagens de um mercado underground existem, só não sabemos os ingredientes para fazê-lo funcionar.

Já assisti em época recente perdermos tudo por falta de visão de mercado, pela inocência, ou pela falta de qualquer outra coisa que desconhecemos... 

Fato a se observar é que a casa Rendez-Vous abriu suas portas para cinco bandas das quais três eram autorais.

Não incluo a banda In Mind nesse grupo porque ainda optam pelos covers...

RHC, Love Can Kill e Scalenos, as duas primeiras de Cariacica e a última radicada em Viana, percorrem seu trajeto em busca de espaço e reconhecimento, a despeito de seus fãs e seguidores desconhecerem o real labor diário nos porões dos ensaios e das angústias existentes na busca desse pretenso mercado vindouro...

Para quem não esteve no local saiba que certamente a casa acomodou mais de trezentas pessoas ao longo daquelas cinco, seis, sete ou mais horas de diversão.



Eram punks, motorheads, grunges, metaleiros, rockers dos mais variados seguimentos do underground... Velhos conhecidos e novos amigos...

Os shows eram pra ter começado às 17h30, de acordo com o combinado com Érico, gerente do local. 

Mas a banda RHC, remanescente do movimento punk da década de 80, a primeira a tocar, só começou mesmo depois das seis da noite, com seu trabalho intitulado "anti-música", de acordo com definição de seu próprio vocalista, Paulo Ling.

Rolou hard core e punk rock em sua apresentação. 

Punk boys de Vila Velha: Léo Aranha, do Harmonia Turbulenta, Reginaldo, baterista, e Noé Filho, guitarrista e vocalista

Ao final, os punks de Vila Velha invadiram o palco e tomaram a guitarra e microfones... Mandaram bem umas oito músicas de um repertório bem vasto do Harmonia Turbulenta, banda autoral também remanescente da década de 80. 

Nos bastidores, a banda Lover Can Kill, metal core, já estava com os amps encima do palco, aguardando o final da apresentação punk que nunca acabava.

Quando os punks se tocaram, chegou a hora de deixar o palco, mas foi uma bela apresentação.

Lover Can Kill assumiu a direção e mandaram um metal core muito bem tocado. Como sabemos que ensaio é tudo, aposto que esses caras se encontram toda semana porque o sincronismo dos vocais estava muito bom.

Hendrix, que não é o Jimmy, mas é filho do baterista e fundador da banda Phossatery (heavy metal), também da década de 80, de Campo Grande, mandou muito bem na guitarra e vocal. Aliás, as guitarras soaram num timbre audível, deixando-se distinguir entre tantos decibeis de vozes, graves e agudos.

Quanto aos fãs, nem se fala... sua coreografia era energética, só para os fortes...

Ainda se apresentaram as bandas Scalenos e In Mind.

Os caras do Scalenos, hard core, são gente boa e têm noção de onde estão se metendo... Sabem que o caminho é árduo e que exige muito trabalho... É o que estão fazendo... Boa sorte, Scalenos...

Daí pra frente não tinha mais condições de acompanhar as apresentações... Fica para a próxima...

Em homenagem a todos nós, que bebemos no aniversário do Handez-Vous, do seu editor de sempre...

TUDO PELO ROCK!
As fotos, só amanhã... pau no computador...

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