Política, Cultura e Educação. Para quem passa rápido pelas ruas de nossa brejeira Campo Grande talvez não tenha observado, mas parece haver mais privilégios a espaços privados que à educação (interesse público). Como isso se dá? Resposta: de todas as maneiras possíveis. Na rua Álvaro Pedro Miranda, pasmem, uma igreja tem quatro vagas exclusivas para seus fieis, enquanto isso o colégio Stélida Dias, há menos de 50 metros dali, que atende cerca de 700 alunos e 76 funcionários, num vai e vem de jovens, professores/servidores e cidadãos diariamente, tem apenas uma vaga reservada.
Esquentando os Tamborins. Diante dos abates políticos e religiosos sobre a cultura nacional e local, um amigo visionário, Wilson Coelho, que já visitou os continentes do mundo, profetizou: "vai chegar o dia em que teremos que partir pro pau". Mas como? Bem, artistas e cidadãos estão se unindo num propósito comum de gerar cultura e cuidar da cidade. Estamos falando da proposta da Casa da Caçula, um espaço cultural diversificado e multiuso, no bairro Oriente, sede da prefeitura.
Partindo Pro Pau 2. O projeto está em fase inicial e foi apresentado na última sexta-feira, 19/7, no Chamusquin Restaurante Cultura Bar, um dos redutos culturais da região. Foram convidados cidadãos, artistas, lideranças comunitárias e representantes do legislativo, dentre eles os vereadores Elinho e André Lopes. Ambos justificaram sua ausência. A secretária de cultura, Renata Weixter, enviou Hudson Braga como representante. Nelson Baby, presidente do PC do B em Cariacica, compareceu.
Como Medellín Venceu o Crime. Não foi transformando a cidade num espaço de guerra, mas ampliando a presença do Estado através de políticas públicas. Saúde, educação, cultura, esporte e lazer com comprometimento social, ou seja, comprometimento dos cidadãos que passaram a ser protagonistas naqueles espaços públicos. Ou seja, Medellín não é aqui.
Medellín é Aqui. Numa pesquisa rápida no site do Congresso Nacional, observamos que o deputado federal Helder Salomão destinou, ao longo de 2018, cerca de 15 milhões de reais em emendas parlamentares ao Estado, privilegiando principalmente a saúde, a cultura e a educação, inclusive com destinação de recursos diretamente aos Ifes à Ufes.
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