Outras Velharias
e um Novo Álbum
Estamos de luto.
Desde a década de 80, com todas as adversidades, os sedentos
of rock da terra da Bosta Seca sempre buscaram sua autonomia artística,
montando suas bandas de garagem, escrevendo letras próprias e criando seus riffs
de guitarra.
Alguém já falou por aí que nós só temos funk e pagode. Pobre
diabo, não sabe o que diz! Não sabe que sempre fomos celeiro, celeiro do
underground. As gerações passam e as forças se renovam.
Grupos musicais como InMind, Outras Velharias, RHC e as
iniciativas individuais de Marcelo Pimenta, Paulo Henrique Linguiça, Danilo de Bona, Dan Carlos e outros
que abraçaram a causa da criação autoral, provam isso.
A banda Outras Velharias começou interpretando Ramones e Raimundos,
hoje apresenta seu trabalho autoral, repleto de influências do rock nacional,
valorizando algumas características da música popular.
Gleidson Passos - backing vocal e bateria, Pedro Tonini - vocal e guitarra, Richelmy Moraes - backing vocal e guitarra, Rafael Rocha - backing vocal e baixo |
Com o EP intitulado Catapora no Toioiô, a banda apresenta
letras irreverentes com os riffs rápidos do punk e do hard core. A temática
trata de relacionamento e comportamento com muito bom humor e sarcasmo,
utilizando uma linguagem de gueto, de rua, sem frescura e direto
ao assunto.
O guitarrista e vocalista Pedro Tonini, nas músicas Judas
Surfista e Coxa Maravilha, faz uma boa composição entre riffs de rock e
regae/ska. Vale a pena ouvir e avaliar.
A faixa Pamonha de Piracicaba traduz bem o espírito da
banda: rock rápido, irreverente e sem vergonha, com um pequeno solo em duas
cordas que valoriza a composição, como deve fazer um bom guitarrista, sem
querer ser maior que a própria banda.
A composição título, Catapora no Toioiô, essa sim, favorece
a roda de pogo, a dança punk, como todos gostam. Um belo hard core com uma
pequena frase em baixa rotação e depois a retomada das palhetadas rapidas pros malucos continuarem a dança com toda energia.
Mas o mérito maior é o de ser uma produção independente num cenário em que sempre foi muito mais fácil promover o cover.
Artistas de verdade, que prezam a música e seu instrumento, seja guitarra, voz, baixo ou bateria, sabem que compor é respeitar a si próprio como músico digno de empunhar baquetas e palhetas, e manter entonações.
Vale a pena conferir no link https://www.youtube.com/channel/UCqYv1s3jmFs_NRagGTBEifw.
Do seu editor punk... tudo pelo rock!!!
Jacques, onde consigo comprar????
ResponderExcluirGrande parceiro... é só baixar na rede... vou disponibilizar no Face... valeu...
ExcluirValeu , obrigado!
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