O Punk não está Morto
Oh yeah... sedentos of rock...
Pilotamos nossa Máquina do Rock Tempo e viajamos ao passado, ao presente e ao futuro, num instante, contaminados pelas visões dos mestres do rock: Raul, Hendrix, Vicious, Ozzy, Brown...
Voamos baixo nas emoções e sensações of rock e degustamos das fontes mais subversivas dos subterrâneos da cultura de rua e de periferia...
Definitivamente, o Punk não está morto! Nem o rock e nem a Cariacica underground que amamos, apesar do reino do Funk e do Pagode, do Axé e do Sertanejo Universitário...
Na sequência do Dia Mundial do Rock fomos agraciados pela iniciativa do Cineclube Colorado que proporcionou o encontro da cena Punk Capixaba, ou pelo menos de parte dela, no Bar do Pantera, no último dia 18, com a exibição do documentário "Inocentes - 30 anos".
Juliana Gama, anfitriã, única congraçada pelo Hall da Fama of Rock das Palhetadas, desde quando era do Diabo, convidou a Caravana Punk para fazer parte do evento com sua mostra de zines, fotos e presença de Punks velhos.
Deu tudo certo!
Vieram Del (DZK) e sua turma de Paul e redondezas, gritando bem na entrada "desgraça acontece em todo lugar...". Léo Aranha, pesquisador, punk e professor de Artes Plásticas em Cariacica e Vila Velha, compareceu trazendo parte de seu material de pesquisa, que incluíz o primeiro EP dos Inocentes, de 1983, Miséria e Fome, muito bem conservado.
Veio também Noé Filho, agora reabilitado, baterista, baixista, guitarrista, tecladista e compositor da banda Harmonia Turbulenta, que forma junto com o Léo Aranha.
Outro Aranha também esteve presente. Wesley veio de Santana para confraternizar com a turma da Expedito Garcia.
Então, estavam lá Jack Zoopatia, Bronha, que tantas vezes salvou a Caravana Punk com seu equipo, Bob Punk, sem o Cláudio, que virou crente, e Paulo Henrique, o Linguiça, que em torno de si mantém a existência da face libertária do underground cariaciquense.
Mas se o encontro era Punk, tinha que ser Punk!
Eis que, como numa miragem, esse que vos escreve vê três vultos subindo a ladeira. Eram os Punks do Corja Suburbana e do Ferida Exposta! Foi mesmo Punk! Eles sempre aparecem, chova pedra ou canivete, sempre os Punks!
Os vultos do rock e do underground eram Albertinho Vidal, Kidão e Paulo Holzmeister, a ferida suburbana exposta, com muita história vivida e pra contar... desde 1983, data de sua aparição...
Bill Candeias emocionou-se ao lembrar que um dia fez parte de um movimento tão intenso, membro que era da banda Resistência Hard Core (RHC). Manuseou zines que ele mesmo produzira e nem sabia que ainda existiam. Viu fotos antigas do Movimento Punnk e cartazes de shows que fez nas décadas de 80 e 90.
Ao final, Juliana Gama foi ovacionada pelas palmas dos Punks presentes, que agradeceram a oportunidade de se reunirem mais uma vez.
Infelizmente não pude estar lá, mais estarei no próximo com muito orgulho de fazer parte da cena punk capixaba \m/
ResponderExcluirValeu, Bruno Bandeira, estaremos juntos nas jornadas undergrounds...
Excluir