segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dia das mães, aniversário do rock

Dia das mães, aniversário
do rock


Parte do equipo de Paulo Henrique, o Linguiça

Domingão, Dia das Mães.

Almoço em família, irmãos, tios e primos. Foi um domingo e tanto. 

Certamente não faltou cerveja nem aquele galeto de última hora, adquirido depois de enfrentar uma enorme fila, pra não chegar de mãos vazias.

E aquela ”lembrancinha” especial comprada no fervor do comércio da Expedito Garcia ou lá no Shopping Moxuara, no sábado, é claro.

Mas o final de semana não foi só das mães, foi do rock também. 

Comemoramos não um, nem dois, mas três aniversários do rock.

Teve guitarrista, produtor cultural e vocalista de banda fazendo churrasco, dando almoço e jantar pros amigos do rock and roll.

Nós estivemos em todos. Só não ofereceram café da manhã, ainda... Mas pro ano que vem, quem sabe... 

Bebemos, comemos e comemoramos a Cariacica underground que existe e pulula histórias e ainda efervesce a cultura local.

Léo Aranha, ao lado de Seco e esposa, com vinil na mão num cenário punk: destruição e caos do capitalismo

Elegemos o professor Léo Aranha como o melhor DJ do dia e da noite. Léo é punk antigo, pesquisador da cultura urbana dos anos 80 e 90.

Hoje é baterista das bandas Harmonia Turbulenta, Morto Pela Escola e professor de Artes na rede pública em Cariacica.

Parte de sua atuação underground foi em Big Field, junto a movimentos de rua com Edmo Candotti e Alex Siqueira, da banda punk Guerrilha, nas décadas de 80 e 90.

Continuando o grid dos melhores do dia e da noite, a torta de frango mais gostosa estava lá no centro cultural Bar do Pantera, no aniversário de Alessandro Nicacio, que foi um dos incentivadores da cena rocker nos anos 2000, com as edições do Rock Garage.

Alessandro e amigos no Bar do Pantera
Alex Siqueira, Stelinha,
Pantera, Pavan e Alessandro 

Presente, Alex Siqueira afirmou que a cena que possibilitou o boom do blues que vemos hoje no Espírito Santo estava em Big Field e se deu a partir das edições do Rock Garage, já no final dos anos 2000.

Alex faz parte do Cineclube Colorado e foi integrante da banda Guerrilha em Cariacica, na década de 80. 

Seguindo as comemorações, Paulo Henrique, o Linguiça, recebeu seus convidados lá no Oriente para um almoço onde serviu prato tipicamente brasileiro, “joelho de boi”, muito bem cozido em fogão à lenha... 

Punks not dead
Punks e cerveja! Estava muito bom...

Já à noite, partimos para a casa de Paulo Moscon, no Parque Infantil. Paulo foi guitarrista da banda Zoopatia e fez a gravação do único álbum desse lendário grupo punk.

Zamprogno, Moscon, Borracha e Nilsinho Batera: história do underground cariaciquense. O Zamprogno foi quem fez, em 1992, a arte para o 1º e 2º Fest Rock, maior evento de rock realizado em Cariacica, onde se apresentaram o Zoopatia, Dead Fish, Maurethânea, RHC, Lordose Pra Leão, Ferida Exposta, dentre outras bandas. Nessa época o Bronha nem tinha nascido... hehehe 

Em sua casa, fomos recebidos por sua família para um encontro muito reservado, mas que foi invadido pelos punks do Oriente, que chegaram mais tarde.

Banda Maurethânia e Jack Zoopatia: início de um novo projeto underground, aguardem... 

No jantar do Paulo foi onde encontramos a chef de cuisine mais linda do dia, que nos serviu churrasco e caldo de peixe...

Ano que vem vai ter café da manhã...

Mas não só comemos e bebemos.

Desse encontro formamos uma nova banda de rock, um grupo de estudos filosóficos e ganhamos fôlego para continuar nossa epopeia cultural.

Moscon, Jack Zoopatia, Léo Aranha e Dezan 



A Cariacica underground não para, nem nunca vai parar.



Do seu editor punk... estaremos sempre no rock...






Um comentário:

As Palhetadas agradecem!